O rock não morreu: 8 bandas que mantém o legado vivo

Na semana passada, Gene Simmons ganhou as manchetes ao afirmar que “o rock morreu”. Não acompanhou isso? Segue um resumo curto da argumentação do baixista do Kiss:

“O rock não teve uma morte natural, não morreu de velhice. Foi assassinado. E o real culpado é aquele seu vizinho de quinze anos. Talvez um de seus companheiros de banda. A tragédia é que eles provavelmente não tem ideia que acabaram de acabar com as próprias oportunidades – eles mataram os artistas que teriam amado. Algum novo gênio da música estava prestes a estourar, mas agora não vai mais, porque é muito mais difícil de ganhar a vida tocando e escrevendo músicas. Ninguém te paga para fazer isso”.

Ok, o argumento está parcialmente certo, mas o rock não morreu, só está mais difícil de encontrar. Não existem muitas rádios que toquem rock, o que é basicamente o ponto de Gene, então, quando você quer descobrir uma nova banda, precisa saber onde procurar.

Mas, para te ajudar nessa árdua tarefa, separamos oito grupos que lançaram ótimos discos esse ano. Quais são seus preferidos?

1 – Mastodon

Os mestres do metal melódico, centrado em riffs incríveis, amadureceram com o passar dos anos (se bem que “Once More ‘Round the Sun”, desse ano, é bom, mas o “Leviathan”, de 2004, é ainda melhor) – sem deixar a intensidade de lado.

2 – The Black Keys

Mesmo quem não é o maior fã do The Black Keys consegue entender a popularidade da dupla de Akron. A formação é aquele feijão com arroz – guitarra, baixo, vocal e bateria -, mas isso não significa que eles não sejam necessários. Só significa que precisam se esforçar ainda mais para conseguir um espaço nos top 10 da vida.

3 – The Hold Steady

Completando uma década, o Hold Steady faz aquele rock de trilha sonora de bar, sabe? Quando você já estiver lá pela sexta cerveja, é só colocar “Separation Sunday” ou “Boys and Girls in America” para tocar e ver a reação da galera.

4 – St. Vincent

Pensa numa mulher boa no que faz. Agora multiplica por dois: o resultado é a St. Vincent. Ela é melhor numa música só que muita banda por aí na carreira inteira.

5 – Pallbearer

Pallbearer é um grupo de doom-metal saída do Arkansas. Eles acabaram de lançar um álbum chamado Foundations of Burden e andam inspirando muita gente a pegar a guitarra e começar uma banda também.

6 – Joyce Manor

Ok, para fazer uma lista democrática, decidimos incluir o emo também. Mas não se deixe levar por essa primeira frase, porque o grupo também não é um Dashboard Confessional da vida. Tem uma grande diferença entre ficar chorando as pitangas num Starbucks da vida e mascarar sua vulnerabilidade com letras inteligentes e uma guitarra elétrica. O Joyce Manor, obviamente, se encontra nesse segundo grupo.

7 – Speedy Ortiz

Se você ainda passa bastante tempo ouvindo Slanted & Enchanted, vai adorar o Speedy Ortiz. O grupo de Massachussets, liderado por Sadie Dupuis, esconde um ar sombrio por trás das músicas e dos vocais melancólicos de Dupuis. Seu último EP, Real Hair, tem só 13 minutos, mas eles vieram para ficar por bem mais tempo.

6 – Cloud Nothings / Ty Segall

E esse último é tipo um combo para fechar com chave de ouro. Dois dos melhores álbuns desse ano saíram pelas mãos do Cloud Nothings e do prolífico Ty Segall (sério, ele deixa Ryan Adams no chinelo) – “Here and Nowhere Else” e “Manipulator”. Se tá precisando renovar sua playlist, fica a dica!

Via http://uproxx.com/

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